Pistoleiros de facção são suspeitos de envolvimento na execução de jornalista

Léo Veras foi assassinado na noite da última quarta-feira (12)

Midiamax


A polícia do Paraguai suspeita que pistoleiros de uma facção criminosa de são Paulo, que fugiram da penitenciária regional de Pedro Juan Caballero no início do ano, estejam ligados com a execução do jornalista brasileiro Léo Veras, executado no país vizinho na noite da quarta-feira passada. 

No entanto, as autoridades mantêm as investigações em sigilo e ainda não falaram sobre o que teria motivado o crime e quais seriam os mandantes. De acordo com o jornal “ABC Color”, os pistoleiros que participaram da execução seriam comparsas do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, preso no ano passado. No entanto, não há indícios de que Minotauro esteja relacionado com o homicídio. 

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Por outro lado, o “Midiamax” apurou que o jornalista brasileiro investigava corrupção policial e pedia ajuda a colegas da imprensa de outras regiões para denunciar irregularidades que, por questões de segurança, ele não podia. Em janeiro, ao menos 75 presos ligados à facção fugiram do presídio em Pedro Juan Caballero.

Diretores da unidade, suspeitos de terem facilitado a fuga, foram presos. Na quinta-feira passada, o jornalista jantava com sua família em Pedro Juan Caballero, quando foi atacado por ao menos três pistoleiros. O grupo invadiu a residência, perseguiu e executou Léo Veras. Em seguida, colocaram uma mordaça nele e fugiram.

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